“Não cedo a Pressão!”. Essas foram as primeiras palavras do Prefeito Marcelo Vale (Cidadania), que tomou posse como prefeito no último dia 1º de janeiro da cidade de Nazarezinho, distante cerca de 450 quilômetros da capital João Pessoa.
Com extremas dificuldades para governar já nos primeiros dias de gestão, o prefeito da cidade tem agido com firmeza, e decidiu nomear apenas cargos essenciais para iniciar as ações de governo.
Por enquanto, o Prefeito não tem usado a sua caneta para nomeações. A caneta tem sido usada para anotar e fazer contas da montanha de débitos da prefeitura. o gestor tem publicado decretos que estancam os gastos e produzem economia imediata, como a suspenção de gratificações, diárias para servidores e gastos com o custeio de forma geral.
O gestor recebeu seu primeiro presente de Grego na primeira semana, que foi o Bloqueio de mais de 128 mil Reais na primeira parcela de FPM de sua gestão.
A equipe de finanças está quebrando a cabeça para conseguir pagar a folha do mês de janeiro, e transferir ao Instituto de Previdência Municipal, os recursos para quitar os vencimentos dos aposentados do município, que tem atrasos ainda de novembro e dezembro deixados pelo ex-prefeito Salvan Mendes, que também não quitou o 13º salário.
Como se não bastasse todos esses problemas, demandas judiciais como medicamentos, funcionamento dos serviços essenciais, parcelamentos com INSS e ENERGISA, além do Duodécimo e outros deveres da Gestão Municipal, completam o caos administrativo.
Com a demora nas nomeações, alguns apoiadores já andavam iniciando o falatório nos bastidores, e Marcelo Vale agiu energicamente mandando um recado para os aliados:
“A prioridade precisa ser pagar a folha, e outras obrigações que são inadiáveis. Precisamos sim de pessoas em funções estratégicas, para prestação de serviços e é nosso dever confiar isso a nossos aliados, que inclusive são capacitados. Mas não vai ter nomeação sem que sejam equilibradas as finanças de nosso município! Não adianta reclamar, eu não cedo a Pressão!” Declarou.
Quem esperava apenas uma troca de nomes, ou seja, seis por meia dúzia, se enganou. Ele por enquanto pelo que tudo indica, vai mesmo agir para colocar a casa em ordem, e só a partir da conquista do que ele tem chamado de o pilar da gestão, o equilíbrio fiscal, vai desenvolver as ações políticas para recolocar Nazarezinho no caminho, e as nomeações só vão sair quando a luz no fim do túnel aparecer no radar.
Da Redação
FONTE: Sertão Informado com Ascom
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