Uma criança de cinco anos foi abandonada pela própria mãe no Complexo Pediátrico Arlinda Marques (CPAM), depois de dar entrada com um quadro grave de meningite por tuberculose e com tuberculose pulmonar, há cerca de 104 dias. As informações foram confirmadas pela própria unidade de saúde, que fica localizada no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.
O hospital disse, por meio de nota, que a mãe estava com a criança no momento em que ela deu entrada na unidade, mas não informou, até a última atualização desta matéria, em que momento houve o abandono da menor de idade. Segundo a unidade, a criança está em situação de vulnerabilidade social.
Ainda sobre o abandono da criança pela mãe, o diretor do hospital, Ariano Brilhante, disse que a mãe se ausentou em momentos críticos do tratamento da filha, como quando a criança foi transferida para enfermaria e era necessária a presença dela.
Quanto a saúde da criança, o quadro grave em relação a doença foi revertido durante o tratamento, com a paciente tendo inclusive se reabilitado de uma sequela neurológica. A criança está em condições de receber alta médica, segundo o diretor da unidade, mas isso ainda não vai ser feito até que seja encontrado um lugar para a menor de idade ficar.
O diretor Ariano Brilhante também informou que uma equipe do Conselho Tutelar esteve presente no hospital nesta quinta-feira (30). A TV Cabo Branco não conseguiu localizar o órgão para obter mais informações.
Como forma de oferecer um atendimento maior para a criança, o Hospital Arlinda Marques ampliou a escala de enfermeiros para cuidar dela e informou que vem suprindo às necessidades da criança durante a internação, já que outros responsáveis ou parentes próximos não se apresentaram.
Além disso, a unidade especializada em tratamento infantil informou que mantém contato Conselho Tutelar de Caaporã, local de origem da criança, e com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio da promotoria do município de Caaporã. Na próxima terça-feira (4), o hospital tem uma audiência marcada com os dois órgãos.
O g1 entrou em contato com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), que informou que só poderia se posicionar sobre o caso somente na segunda-feira (3).
Fonte: g1 PB
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